PARTICIPANTES
 
 
     
 
  Emanuel Bandeira
   
Grupo Rosa
Distrito:
Aveiro
Concelho:
Ovar
Hobbie:
Aperfeiçoamento pessoal
Animal:
Cão
Comida:
Bacalhau com natas
Música:
"Dar mais" - cancioneiro escutista
Livro:
O Príncipe - Maquiavel
Filme:
O Mordomo
Gostaria de Ser:
Um advogado de sucesso
     
    Intervenções
   
Portugal e PSD: 40 anos em Democracia
Jantar-Conferência com Eng. Jorge Moreira da Silva
Simulação de Assembleia: Alargar a limitação de mandatos a outros cargos políticos
    Pergunta a ...
   
Durão Barroso
Exmo. Dr. Durão Barroso, ao longo de 10 anos à frente dos destinos da UE, teve de enfrentar diversos desafios e ultrapassar inúmeros obstáculos. De todos esses desafios e obstáculos qual é aquele que mais se orgulha de ter ultrapassado?
Nos últimos dez anos a Europa passou por acontecimentos históricos marcantes: o alargamento que quase duplicou o seu número de membros de 15 para 28 Estados, a não ratificação do Tratado Constitucional por causa dos votos negativos da França e da Holanda em 2005, a crise financeira e das dívidas soberanas, e o mais recente conflito entre a Rússia e a Ucrânia (que, creio, representa a ameaça mais séria à segurança e paz na Europa desde a queda do Muro de Berlim) são alguns dos enormes desafios que tivemos de enfrentar. Logo no início do meu primeiro mandato em 2004, havia uma situação politica e institucional muito complexa: o Tratado Constitucional rejeitado em referendo por dois Estados fundadores; um programa económico – a Estratégia de Lisboa - descredibilizado e que foi por isso revisto em 2005; e o maior alargamento da história da União que era preciso gerir de modo a não prejudicar o aprofundamento da integração europeia. Enfrentámos todos estes desafios com determinação. Provámos que uma Europa a 27, agora a 28, é mais forte e mais influente. Revimos a estratégia de crescimento da União e resolvemos o problema institucional com um novo tratado, o Tratado de Lisboa. Mas o maior desafio veio no meu segundo mandato e foi certamente o de manter a Europa unida durante a crise económica e financeira. Esta crise levou-nos a mais solidariedade a nível europeu e mais responsabilidade a nível nacional, e obrigou-nos a rever os nossos próprios mecanismos de governação económica. Em conjunto, conseguimos alterar profundamente as regras que regulam o sector financeiro para melhorar a supervisão e pôr os bancos de volta ao serviço da economia; por proposta da Comissão criámos uma União Bancária; melhorámos a forma como os governos trabalham juntos para restaurar a estabilidade e a credibilidade das suas finanças públicas; e mobilizámos mais de 700 mil milhões de euros em ajuda financeira para apoiar os países atingidos pela crise. Os governos não poderiam ter feito isto sozinhos. Há naturalmente momentos que me marcaram pessoalmente durante o meu mandato. Ajudar Portugal a sair do programa de ajustamento foi um deles. Fizemos tudo para maximizar o impacto dos fundos estruturais (que no período actual de 2014-2020 significa cerca de 26 mil milhões de euros) e estamos a financiar medidas imediatas para o emprego jovem. Não posso deixar de referir também o significado especial que teve a atribuição do Prémio Nobel da Paz à União Europeia e a possibilidade que tive, juntamente com o Presidente do Conselho Europeu, de proferir o discurso de aceitação em Oslo, o que muito me emocionou.
Miguel Macedo
Sr. Ministro da Administração Interna,
Tem a seu cargo, na minha opinião, um dos Ministérios mais difíceis de gerir.
De todos os obstáculos que enfrenta diariamente, qual é aquele de que mais se orgulha de ter ultrapassado?
    Sugestões
   
  • Comparado com os pertinentes suportes em papel que nos são fornecidos diariamente, penso que o convite que também nos é facultado diariamente para o jantar é dispensável.

    Atendendo à qualidade dos oradores é impensável que alguém falte ao jantar! :)

    E com esta pequena atitude damos uma ajuda ao Ambiente.
  • Visto que durante os almoços não é costume termos a companhia de oradores convidados, sugiro que nas próximas edições cada membro da Direção da UV almoce um dia com cada equipa, de forma rotativa, permitindo assim que cada aluno da UV possa ter um almoço com todos os membros diretivos da UV.

    Esta sugestão permitiria estabelecer uma maior proximidade entre os alunos e a Direção da UV.
  •     Desafio do JUV
       
    Durante esta tarde assistirás a um debate sobre a clivagem entre a Direita e a Esquerda. Na tua opinião, quem ganhou o debate e porquê?
    Sendo que ambos os oradores nos presentearam com intervenções de grande nível, com bons argumentos de parte a parte, não é fácil apresentar um claro vencedor do debate. No entanto, parece-me que o Dr. Poiares Maduro defendeu a posição mais difícil e conseguiu rebater de uma forma exemplar os argumentos do Mestre Rui Tavares. Por isso, na minha opinião, foi o vencedor.