Miguel Monjardino
Que deve a União Europeia fazer para resolver o problema da Ucrânia? Reconhecer o óbvio: (i) que há uma guerra na Ucrânia; (ii) que nem sempre as sanções comerciais influenciam de uma forma decisiva o processo de decisão de uma liderança (neste caso a da Rússia) que entende que os seus interesses estratégicos estão ameaçados e que vê nos acontecimentos em Kiev uma ameaça ao seu poder interno; (iii) Caso seja do interesse do governo e da maioria da sociedade ucraniana, apoiar o país do ponto de vista político e económico;
Durão Barroso
No âmbito da cooperação europeia, e atendendo a que a UE se configura como a Organização Internacional que o detém o mais elevado nível de integração, de que forma olha para um possível Estado Federal?
Traduzindo, a existência de um órgão executivo ao nível comunitário, dotado de legitimidade eleitoral e directamente responsável perante os cidadãos europeus, não será uma possível resposta à actual crise política que se vive no seio da União?
O actual «meio termo» entre o estatal e o federal pode ser um ideal que nos proporcione orgulho, mas, a médio e a longo prazo, poderá igualmente resultar num impasse e na estagnação da própria UE, visível na ascensão de partidos extremistas.
António Vitorino
De que forma vê uma reforma da Lei Fundamental?
Leonor Beleza
Qual a sua opinião sobre a necessidade de uma reforma constitucional?
Carlos Moedas
O que podemos fazer para travar este neo-imperialismo alemão, desta vez pela via económico-financeira?
Achei Curioso
O Vice Presidente da CPN, Dr. António Marco António Costa, afirma-se perentoriamente que "hoje não há uma linha ideológica que separe os partidos". Apesar de no global discordar, é um facto que não há diferenças factuais entre o PS e o PSD.
Como licenciado em Politologia, achei curioso o grande conhecimento do Mestre Rui Tavares sobre a clivagem esquerda/direita. Apesar de este ser militante e dirigente de outro partido, deixou bem claro a razão pela qual foi convidado a participar na UV2014.
Achei igualmente interessante o facto de o Prof. Dr. Poiares Maduro conseguir defender de forma credível uma posição que não é, de todo, a mais fácil e a mais consensual nas democracias contemporâneas.
Parabéns à organização por este debate extremamente profícuo.
O facto de o Prof. Dr. Daniel Bessa se levantar e falar para nós da mesma forma que dá uma aula na faculdade. Demonstra uma grande aproximação aos alunos.
Daniel Bessa afirmou agora: «Eu não sei se [mesmo] o PSD tem uma política de economia». A comunicação social adorou.
Achei curioso que o Dr. Paulo Rangel avalie a prestação dos trabalhos de grupo de acordo com as suas opiniões próprias sobre as matérias em causa.
"Cada criança é um bem económico" - Joaquim Azevedo
Sugestões
Mais do que o seu alargamento aos quartos, penso que o serviço de internet deveria ser fortemente melhorado. Esta é lenta, constantemente a perder o sinal, e faz com que percamos tempo acrescido na elaboração dos trabalhos.
De toda a forma, e não obstante, parabéns pela cedência da mesma. :)
Um outro ponto que considero importante reside na Visita a Castelo de Vide. Infelizmente, e penso que isto é comum a todos os grupos, nem todos os alunos podem estar presentes na visita, dado que há um trabalho importante a entregar até às 20h e, uma vez que o tempo é escasso, imperiosamente alguém terá que abdicar da saída para ficar a trabalhar. Uma possível solução não será agendar a visita para uma altura em que não tenhamos projectos a entregar? Ou, talvez, mudar a aula da presente manhã (que está a ser excelente) para a tarde de segunda-feira (fazendo nós o check-in durante a manhã) e estabelecer a hora limite da entrega do trabalho para as 17h30m de hoje, de modo a que todos possam desfrutar de um bom momento lúdico.
Visto que o sistema eleitoral português e a sua reforma necessária foi um tema bastante referido nesta UV, sugiro que na próxima edição se possa dedicar uma palestra à explicação do sistema eleitoral de representação proporcional, à fórmula portuguesa de conversão de votos em mandatos - o método da média mais alta de Hondt - e à discussão da reforma da lei eleitoral. Entre outros trabalhos excelentes, posso, humilde e modestamente, sugerir o melhor que conheço, uma publicação conjunta onde participou o nosso deputado:
Freire, Meirinho e Moreira, 'Para uma Melhoria da Representação Política. A Reforma do Sistema Eleitoral', Lisboa, Sextante, 2008.
Fiquei com a sensação de que, no seio desta família (para usar uma expressão de MRS) e da simpatia visível entre orador-aluno, as perguntas e as respostas ficam limitadas pela presença da Comunicação Social. Talvez limitando o seu acesso possamos ter um debate mais aberto e respostas mais directas que, nesta situação, parecem impossíveis.