PARTICIPANTES
 
 
     
 
  Gonçalo Lopes de Andrade
   
Grupo Verde
Distrito:
Viseu
Concelho:
Viseu
Hobbie:
golfe
Animal:
cão
Comida:
cabrito assado
Música:
sultans of swing
Livro:
O príncipe de Maquiavel
Filme:
a vida é bela
Gostaria de Ser:
Um médico dentista independente
     
    Intervenções
   
Portugal e PSD: 40 anos em Democracia
Assembleia Extraordinária (Apresentação dos Trabalhos de Grupo)
Jantar-Conferência com o Dr. António Vitorino
Portugal no €uro: oportunidades e condicionamentos
    Pergunta a ...
   
Hugo Soares
Apesar do cargo que desempenhas na liderança da maior juventude politico-partidaria do país, com todas as iniciativas que põe em prática e que conta com assento parlamentar, consideras que, apesar dos jovens que estão filiados ou são simpatizantes de algum partido, a juventude em geral tem tido um efectivo desinteresse e decréscimo de iniciativa no que toca à política e à vida cívica em Portugal? Entendes que deva ser encarado um como um ponto de urgência na agenda política portuguesa a curto prazo?
Olá, Gonçalo. Entendo que sim. Mas não só no que toca aos jovens. A descrença e o afastamento é respeitante a todos os cidadãos e isso deve motivar a nossa preocupação. Julgo que temos que encontrar formar, sobretudo pela nossa atitude diferente, de provocar a participação. Eu acho até que os jovens querem muito discutir e decidir o nosso futuro colectivo. Acontece é que não acreditam nos políticos. Cabe-nos a nós, dia a dia, palavra a palavra, cativar a malta para a participação.
Durão Barroso
Por todo o seu completíssimo percurso político, quer nacional, quer internacional, como vê os próximos tempos que a Europa vai atravessar? Acha que os conflitos económicos e as dificuldades que os países mediterrânicos têm sentido vão ter um volte-face breve?
Este ano marca o centenário do início da I Guerra Mundial. Acontecimentos recentes como o conflito entre a Rússia e a Ucrânia relembram-nos que não devemos dar a paz como garantida e sublinham a importância do projecto europeu em substituir uma lógica de confrontação por uma lógica de cooperação. A Europa é uma aventura permanente. Um projecto em construção. Não há muito tempo atrás, muitos comentadores e especialistas (em Portugal e no mundo) vaticinavam a implosão do euro, previam o declínio da Europa, até a desintegração da União Europeia. Nada disso aconteceu. A UE mostrou a sua resiliência e confirmou a força do processo de integração. A lição que tiro do meu quotidiano é muito simples: precisamos de mais Europa - e não de menos Europa. Os países europeus precisam de mais Europa não no sentido de qualquer centralismo, mas no sentido de mais União Europeia – uma União que se bate pelos seus cidadãos e pelo interesse comum. Mais e melhor Europa, portanto. Para isso, não basta o trabalho das instituições europeias em Bruxelas e em Estrasburgo. Há que entender que a UE somos todos nós e que os Estados Membros devem afirmar com maior empenhamento o seu compromisso europeu. A UE vai continuar a evoluir e a adaptar-se às exigências que o mundo lhe coloca. Mas para responder – e responder bem – aos desafios da atualidade (sejam eles diplomáticos, económicos ou sociais), tem de haver um consenso sobre o "para onde vamos" e também sobre o "como é que lá chegamos". Até onde estamos dispostos a partilhar as soberanias nacionais para aumentarmos o nosso efectivo poder na política mundial? Estas questões fundamentais (talvez existenciais) têm de ser clarificadas para avançarmos no sentido de uma maior integração económica rumo a uma verdadeira união económica e monetária, a uma política externa e de defesa mais coesa, ou novos passos a caminho de uma união política. Ora, isto significa também o assumir de um compromisso europeu ao nível nacional. Chega de europeizar os fracassos e de nacionalizar as vitórias! Chega de dar espaço ao populismo e ao eurocepticismo. A Europa que eu vejo no futuro é, pois, uma Europa unida, aberta ao mundo e, por isso, mais forte. É este o desafio que temos pela frente e que precisa do empenho firme de todos os que acreditam na Europa como o nosso destino comum.
Miguel Monjardino
Enquanto especialista em relações internacionais como vê o conflito entre a Ucrânia e a Rússia?
Como um excelente exemplo da importância da geografia na política internacional. Ninguém deve falar sobre o assunto sem ter bons conhecimentos geográficos; (ii) Como uma tragédia para a Ucrânia - o território mais sangrento da Europa no século XX; (iii) O conflito porá quase de certeza fim ao processo de desnuclearização na Europa e a nível internacional. Kiev prescindiu do seu arsenal nuclear a troco de garantias de segurança da Rússia e dos EUA. Será que o assalto à Crimeia e a guerra limitada a que estamos a assistir no sudeste da Ucrânia teria tido lugar se Kiev tivesse o seu arsenal nuclear? (iv) Como um sinal de forte consolidação do poder interno de Vladimir Putin e dos seus aliados. É possível que Dmitri Medvedev seja afastado do cargo de Primeiro-Ministro nos tempos mais próximos; (v) A orientação política e económica da Rússia será mais asiática; (vi) Por fim, como um sinal do isolamento internacional da Rússia. Quantos alunos da Universidade de Verão querem ir estudar para a Rússia? Suspeito que muito poucos. Se falarmos dos países europeus, dos EUA, da Coreia do Sul ou da China, as respostas devem ser muito diferentes.
António Vitorino
Como vê o crescimento dos partidos anti-Europa nas eleições Europeias? Será um sinal de revolta ou verifica-se uma deslocação clara do eleitorado?
Com preocupação mas como um desafio que reforça a minha convicção que há muito a fazer para demonstrar as vantagens da integração europeia no quadro da globalização. Chegou a hora dos europeístas não serem preguiçosos.
Daniel Innerarity
Enquanto observador externo de Portugal, como acha que é o interesse da juventude relativamente à política, comparativamente ao que observa em Espanha? Acha que o interesse ou o desinteresse pela política deve-se a que factores?
Daniela Ruah
Como vê uma Portuguesa de fora o seu país?
Miguel Macedo
Qual o segredo para até ao final do mês de Agosto termos tido menos incêndios este ano, até sendo considerado dos anos com menos incêndios nos últimos anos. Acha que a diminuição das imagens que os media passam poderá estar relacionada?
Carlos Moedas
Enquanto novo Comissário Europeu Português como pensa que poderá elevar o nosso nome e despertar a atenção para reindustrializar e tornar o país mais produtivo? Passará por aí o caminho?
Leonor Beleza
Como se pode replicar o grande exemplo da excelência que a Fundação Champalimaud tem dado ao país na área da saúde e da investigação médica, entre outras áreas, para ganhar competitividade na Europa?
António Murta
Tendo em conta a desindustrialização que se verifica em sectores que eram estratégicos na economia, vê a área do digital e das TIC como uma área para podermos produzir e fixar cérebros no nosso país?
Jorge Moreira da Silva
O combate às rendas de energia está a ser feito. Assim sendo, a EDP, uma empresa que gera fortes rendimentos aos seus accionistas, não ter sido, apenas nesse caso, mais inteligente mantê-la na esfera do Estado e daí poder colher esses frutos ao invés dos chineses?
    Sugestões
   
  • Sugeria que organização possa incluir na ficha de contactos de cada equipa um local para a localização de cada um por forma a melhor identificação e até para futuros eventos de cada secção ou Concelhia. Parabéns por esta semana porque foi efectivamente das melhores semanas universitárias da minha vida!
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